• Nome Próprio:   
  • Apelido:   

Os Belard

Genealogia e história de uma família em Belard.pt

D. Joaquina Maria Josefa Ignacia de la Santisima Trinidad Velarde y Romero

D. Joaquina Maria Josefa Ignacia de la Santisima Trinidad Velarde y Romero

F. 1818 - 1891  (72 anos)

Gerações:      Padrão    |    Compacta    |    Vertical    |    Textual    |    Formato de Registo    |    Tabelas    |    PDF

Geração: 1

  1. 1.  D. Joaquina Maria Josefa Ignacia de la Santisima Trinidad Velarde y RomeroD. Joaquina Maria Josefa Ignacia de la Santisima Trinidad Velarde y Romero nasceu em 31/07/1818 em Cádiz, Espanha; foi baptizada cerca/de/1818 em Cádiz (Santa Cruz), Espanha; faleceu em 14/07/1891; foi sepultada em Jazigo Mantero, nº 4920 - Cemitério dos Prazeres, Lisboa (Estrela), Portugal.

    Outros Eventos e Atributos:

    • Também conhecido por: D. Joaquina Velarde y Romero de Mantero

    Joaquina casou com D. Antonio José Maria del Carmen Mantero y Velez em 30/09/1850 em Puerto Real, Cádiz, Espanha. Antonio (filho de D. Santiago Mantero y Picardo e D. Josefa Velez y Sanchez) nasceu em 1814 em Espanha. [Ficha familiar] [Diagrama familiar]

    Filhos:
    1. 2. D. António Mantero y Velarde  Gráfico de Descendência até este ponto nasceu em 1852 em Espanha; faleceu em 1905.
    2. 3. D. Francisco de Assis Diego José Maria del Rosário Mantero y Velarde  Gráfico de Descendência até este ponto nasceu em 04/10/1853 em Puerto Real, Cádiz, Espanha; faleceu em 23/04/1928 em Lisboa (Lumiar); foi sepultado em Jazigo Mantero, nº 4920 - Cemitério dos Prazeres, Lisboa (Estrela), Portugal.


Geração: 2

  1. 2.  D. António Mantero y Velarde Gráfico de Descendência até este ponto (1.Joaquina1) nasceu em 1852 em Espanha; faleceu em 1905.

    Notas:

    De D. António Mantero y Velarde, irmão de D. Francisco Mantero, provém um outro ramo dos Mantero que também esteve em São Tomé, e ao qual pertence, por exemplo, a bailarina e coreógrafa Vera Mantero. Descendem também dos Velardes das Astúrias, por via de D. Joaquina Velarde y Romero, mas não de D. Francisco de Assis Velarde y Romero (Belard), pelo que não são Belard e não cabem no âmbito deste site. Todavia, quem tiver curiosidade de investigar este ramo dos Mantero tem a sua enumeração no livro do Dr. Jorge Forjaz, "Genealogias de São Tomé e Príncipe - Subsídios", 2011


  2. 3.  D. Francisco de Assis Diego José Maria del Rosário Mantero y VelardeD. Francisco de Assis Diego José Maria del Rosário Mantero y Velarde Gráfico de Descendência até este ponto (1.Joaquina1) nasceu em 04/10/1853 em Puerto Real, Cádiz, Espanha; faleceu em 23/04/1928 em Lisboa (Lumiar); foi sepultado em Jazigo Mantero, nº 4920 - Cemitério dos Prazeres, Lisboa (Estrela), Portugal.

    Outros Eventos e Atributos:

    • Também conhecido por: Francisco Mantero
    • Condecorações: Grã-cruz da Ordem Civil do Mérito Agrícola (24/5/1902) Cavaleiro (10/5/1923) e Comendador da Ordem de Cristo Cavaleiro de 1ª classe da Ordem do Mérito Naval de Espanha, com distintivo branco Comendador da Ordem de Leopoldo, da Bélgica Cavaleiro grã-cruz da Ordem de Isabel, a Católica, de Espanha
    • Obras Publicadas: "A mão d'obra em S. Thomé e Principe", Lisboa, ed. Autor, 1910 (com edições em português, espanhol, francês e inglês) "A mão d'obra indígena nas colónias africanas", Lisboa, Sociedade de Geografia, 1924 (tese apresentada no 2º Congresso Colonial Nacional) "Elementos de Estatística de São Tomé e Príncipe" "Os Meios de Comunicação em São Tomé e Príncipe"
    • Dados Biográficos: Em 1869, quando ele tinha 16 anos, o seu tio D. Francisco de Assis Velarde y Romero (Belard) (1823-1892), na altura já um próspero comerciante e agricultor, convidou-o a juntar-se-lhe em São Tomé para o ajudar nos negócios. D. Francisco Mantero começou por se dedicar ao comércio, mas rapidamente se associou ao tio na exploração da roça Santa Margarida, e começou também a exploração das roças Monte Macaco e Maianço com o sócio Manuel Joaquim Teixeira. Na década de 1880 formou a roça Esperança e começou a explorar vastas concessões na Ilha do Príncipe, como a roça Infante D. Henrique, que fundou e administrou. Já depois de casado com sua prima D. Maria Amélia Muller Belard (1870-1952), em 1895, foi convidado para gerir a grande roça Água-Izé, que tinha sido fundada por João Maria de Sousa e Almeida, o famoso barão de Água-Izé, e era então propriedade do Banco Nacional Ultramarino. D. Francisco Mantero imprimiu uma estrutura empresarial à exploração das roças de São Tomé, fundando a Companhia da Ilha do Príncipe e a Sociedade Agrícola Colonial, as duas mais importantes sociedades de São Tomé e Príncipe da época, das quais foi administrador e um dos principais accionistas. A Companhia da Ilha do Príncipe veio a comprar a roça Água-Izé em 1898, e a Sociedade Agrícola Colonial integrou, entre outras, a roça Santa Margarida fundada pelo seu tio e sogro.
      Acção da Sociedade de Agricultura Colonial, 1898 Acção da Sociedade de Agricultura Colonial, de 1898, com a assinatura de D. Francisco Mantero Esta visão empresarial da agricultura estendeu-se a outras colónias: D. Francisco Mantero fundou em Angola a Companhia de Cabinda e a Companhia do Cazengo, em Moçambique criou os Prazos de Lugela e fundou a Companhia de Timor. Em 1889 solicitou ao Governador de São Tomé a concessão de um caminho de ferro na ilha, que não teve na altura qualquer efeito mas foi o ponto de partida para o movimento que levaria à construção das várias linhas de caminho de ferro em São Tomé e Príncipe. Note-se que em 1895 já existiam linhas de caminho de ferro privadas nas roças mais importantes, como por exemplo na roça Santa Margarida. Depois de regressar definitivamente a Lisboa fundou, em 5/8/1916, a Sociedade Francisco Mantero, Lda., desde 1967 denominada Sociedade Comercial Francisco Mantero, S.A.R.L. Foi presidente da Câmara de Comércio Espanhola em Lisboa, presidente da direcção do Asilo da Infância Desvalida do Lumiar e da Escola José Estêvão, sócio fundador da Sociedade de Geografia de Lisboa, sócio benemérito da Academia Musical (1883), presidente honorário do Centro Colonial de Lisboa e sócio honorário da Associação de Escritores e Artistas de Madrid. Segundo o Dr. Jorge Forjaz, in "Genealogias de São Tomé e Príncipe - Subsídios", 2011,

      "Consta que o Rei D. Carlos o quis agraciar «com o título de conde e posteriormente de marquês, inequivocamente recusados por Francisco Mantero»".

      Não tenho elementos que confirmem ou desmintam esta afirmação. Em 1971, a Câmara Municipal de Lisboa atribuiu o seu nome a uma rua na freguesia dos Olivais. O seu importantíssimo espólio documental foi depositado pelo seu bisneto Dr. Francisco Xavier Zea Mantero (1948-2021) no Arquivo Histórico Ultramarino, onde ficou com o nome "Fundo Francisco Mantero". Há um verbete sobre ele na "Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira", que se reproduz aqui:
      Verbete sobre D. Francisco Mantero (1853-1928) na GEPB, 1947 "Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira", vol. 16, pg. 150 (1947) Este verbete tem um erro: D. Francisco Mantero nasceu em Cádiz e não em Lisboa
      Duarte Pape e Rodrigo Rebelo de Andrade não deixam de considerar o papel de D. Francisco Mantero no desenvolvimento da agricultura em São Tomé:
      "As Roças de São Tomé e Príncipe", Lisboa, Tinta-da-China, 2013, pg. 27
    • Morada: D. Francisco Mantero comprou a Quinta dos Lilases, no Lumiar, e durante 25 anos dedicou-se intensamente à restauração e ampliação da casa da mesma. Em 1897 comprou a parte rústica da Quinta das Conchas, que lhe ficava anexa. No centro do grande lago artificial da Quinta das Conchas mandou fazer duas pequenas ilhas arborizadas com palmeiras, que evocam as ilhas de São Tomé e Príncipe. A Quinta dos Lilases antigamente A Quinta dos Lilases hoje, sede da Academia Portuguesa de História O lago na Quinta das Conchas com as duas pequenas ilhas artificiais simbolizando São Tomé e Príncipe

    Francisco casou com D. Maria Amélia Muller Belard em 10/11/1887 (Católico) em Igreja de Santa Isabel, Lisboa. Maria (filha de D. Francisco de Assis Velarde y Romero (Belard) e D. Amélia Muller) nasceu em 10/12/1870 em Lisboa (Mártires); faleceu em 01/08/1952 em Lisboa (S. Sebastião da Pedreira). [Ficha familiar] [Diagrama familiar]

    Filhos:
    1. 4. Dr. António Mantero Belard de Albuquerque e Castro  Gráfico de Descendência até este ponto nasceu em 10/04/1889 em Lisboa (Santa Isabel); faleceu em 02/12/1952 em Lisboa (S. Sebastião da Pedreira).
    2. 5. Francisco Mantero Belard  Gráfico de Descendência até este ponto nasceu em 26/05/1891 em Lisboa (Santa Isabel); foi baptizado em 25/07/1891 em Igreja de Santa Isabel, Lisboa; faleceu cerca/de/1955 em Lisboa (S. Sebastião da Pedreira).
    3. 6. D. Amélia Mantero Belard  Gráfico de Descendência até este ponto nasceu em 12/06/1892 em Lisboa (Santa Isabel); faleceu em 19/09/1975 em Lisboa.
    4. 7. Dr. Carlos Mantero Belard, I  Gráfico de Descendência até este ponto nasceu em 24/01/1895 em Lisboa; faleceu em 24/09/1980 em Dublin, Irlanda.
    5. 8. D. Laura Mantero Belard  Gráfico de Descendência até este ponto nasceu em 10/04/1896 em Lisboa (São Mamede); faleceu em 16/05/1980 em Lisboa.
    6. 9. Enrique Mantero Belard  Gráfico de Descendência até este ponto nasceu em 18/12/1903 em Lisboa; faleceu em 26/05/1974 em Lisboa.
    7. 10. Eng. Artur Mantero Belard  Gráfico de Descendência até este ponto nasceu em 31/12/1905 em Lisboa; faleceu em 14/06/1933 em Lisboa (Lumiar); foi sepultado em Jazigo Mantero, nº 4920 - Cemitério dos Prazeres, Lisboa (Estrela), Portugal.


Geração: 3

  1. 4.  Dr. António Mantero Belard de Albuquerque e Castro Gráfico de Descendência até este ponto (3.Francisco2, 1.Joaquina1) nasceu em 10/04/1889 em Lisboa (Santa Isabel); faleceu em 02/12/1952 em Lisboa (S. Sebastião da Pedreira).

    Outros Eventos e Atributos:

    • Habilitações Académicas: Doutor em Ciências Políticas e Sociais (Real Instituto de Ciências Sociais de Florença, Itália), frequentou o Real Instituto Superior de Agricultura de Milão e era diplomado em Língua Inglesa pelo Board of Teachers de Londres
    • Profissão: Diplomata, secretário de legação, agrónomo e publicista, e administrador das propriedades da família em S. Tomé, onde se deslocava com regularidade. Foi também director da Companhia do Seles e da Sociedade Agrícola do Lucola, em Angola, director da Companhia Continental de Resseguros, director e presidente da secção técnica colonial da Associação Central da Agricultura Portuguesa, presidente da direcção da Sociedade Agrícola Colonial de S. Tomé e Príncipe, presidente do conselho fiscal do Centro Colonial (pela S.A.C.), vogal do conselho fiscal da Companhia da Ilha do Príncipe (estas duas últimas fundadas por seu pai, D. Francisco Mantero), entre outras
    • Condecorações: Comendador da Ordem Militar de Cristo Oficial da Ordem de Santiago da Espada Oficial da Ordem da Coroa de Itália Cavaleiro da Legião de Honra, de França Cavaleiro da Ordem de Leopoldo I, da Bélgica Cavaleiro do Sol Nascente, do Japão Cavaleiro de S. Maurício e S. Lázaro, de Itália Cavaleiro de Isabel, a Católica, de Espanha Cavaleiro da Cruz Vermelha Alemã
    • Obras Publicadas: "L'expansione politica e coloniale portoghese con speciale riguardo alle Isole de S. Thomé e Príncipe", Roma, 1924 "Bases Gerais para Assistência Técnica Agrícola nas Colónias", Lisboa, 1936 (em colaboração com António Maria da Rocha)
    • Dados Biográficos: Há um verbete sobre ele na "Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira", de onde retirei a maioria das informações nesta página e que se reproduz aqui: "Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira", vol. 16, pg. 150 (1947)
    • Nota: Usava como nome completo António Belard Velarde de Albuquerque e Castro de Mantero, ou António de Mantero Belard Velarde de Albuquerque e Castro, e é o único caso que conheço de alguém que tenha simultaneamente usado Belard e Velarde, a que tinha direito uma vez que era Belard por parte da mãe, D. Maria Amélia Muller Belard (1870-1952), e Velarde por parte da avó paterna, D. Joaquina Maria Josefa Ignacia de la Santisima Trinidad Velarde y Romero (1818-1891)


  2. 5.  Francisco Mantero Belard Gráfico de Descendência até este ponto (3.Francisco2, 1.Joaquina1) nasceu em 26/05/1891 em Lisboa (Santa Isabel); foi baptizado em 25/07/1891 em Igreja de Santa Isabel, Lisboa; faleceu cerca/de/1955 em Lisboa (S. Sebastião da Pedreira).

    Francisco casou com D. Julieta Maria Gardé e Mello cerca/de/1920?. [Ficha familiar] [Diagrama familiar]


  3. 6.  D. Amélia Mantero Belard Gráfico de Descendência até este ponto (3.Francisco2, 1.Joaquina1) nasceu em 12/06/1892 em Lisboa (Santa Isabel); faleceu em 19/09/1975 em Lisboa.

    Amélia casou com Pierre Casalis em 08/10/1913 (Católico) em Igreja Paroquial de Nossa Senhora das Mercês, Lisboa. Pierre nasceu em em Paris, França; faleceu em em Orthez, Aquitânia, França. [Ficha familiar] [Diagrama familiar]


  4. 7.  Dr. Carlos Mantero Belard, IDr. Carlos Mantero Belard, I Gráfico de Descendência até este ponto (3.Francisco2, 1.Joaquina1) nasceu em 24/01/1895 em Lisboa; faleceu em 24/09/1980 em Dublin, Irlanda.

    Outros Eventos e Atributos:

    • Habilitações Académicas: Licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas (U.L.), em Direito e Economia Política (U. Livre de Bruxelas) e em Ciências Económicas (U. Columbia, Nova York)
    • Profissão: Deputado à Assembleia Nacional pelo círculo de São Tomé (1938-1942 e 1949-1957)
    • Profissão: Presidente do conselho de administração da Sociedade Comercial Francisco Mantero Lda. e da Sociedade de Agricultura Colonial, presidente da Câmara de Comércio de Lisboa (1949-1954) e da Associação Comercial de Lisboa, chefe da Missão Económica Portuguesa ao Brasil (1949), director da revista Comércio Português (1949-1955)
    • Condecorações: Grande oficial da Ordem do Mérito, de Itália Comendador da Ordem de Orange Nassau, dos Países Baixos Comendador da Ordem de Danneborg, da Dinamarca Oficial da Ordem da Legião de Honra, de França Grã-cruz da Ordem do Cruzeiro do Sul, do Brasil
    • Morada: Em 1941 adquiriu em Cascais a casa que fora mandada construir pelo médico D. António de Lencastre em 1898, em terreno sobranceiro à Praia da Conceição, e que lhe tinha sido cedido pela Duquesa de Palmela. Vendida pelos seus herdeiros em 2000, é hoje a Albergaria Albatroz. Casa Lencastre-Mantero, também chamada Casa do Pelicano Brasão dos Mantero, no tecto da Sala de Jantar da Casa Lencastre-Mantero
    • Nota: Como curiosidade, reproduzo aqui uma carta sua para o pai, D. Francisco Mantero, expedida de Nova York a 08/08/1917 e recebida a 04/09, existente no Fundo Francisco Mantero do Arquivo Histórico Ultramarino, em que Carlos Mantero Belard comenta a possibilidade de recrutamento nos Estados Unidos de cidadãos estrangeiros no quadro da Primeira Grande Guerra. Chamo a atenção para o facto de o papel timbrado conter "C. BELARD-MANTERO", à portuguesa, com o apelido do pai no fim, o que não é a forma como este ramo da família habitualmente usa o apelido. Deliciosa também a forma como se despede do pai, "Beija-lhe a mão o seu filho"... Outros tempos! Carta de Carlos Mantero Belard para o pai, D. Francisco Mantero, 08/08/1917. Fundo Francisco Mantero, Arquivo Histórico Ultramarino

    Carlos casou com D. Carolina Maria Zea y Ataolaurruchi em 20/09/1919 (Católico) em Capela da Embaixada de Espanha, Lisboa. Carolina nasceu em 12/09/1903 em Madrid, Espanha; faleceu em 27/01/1996 em Lisboa. [Ficha familiar] [Diagrama familiar]

    Filhos:
    1. 11. Carlos Zea de Mantero Belard, II  Gráfico de Descendência até este ponto nasceu em 20/06/1920 em Lisboa (São Sebastião da Pedreira); faleceu em 22/07/2006 em Connolly Hospital, Blanchardstown, Dublin, Irlanda.
    2. 12. Dr. Pedro Zea de Mantero Belard  Gráfico de Descendência até este ponto nasceu em 03/05/1921 em Lisboa; faleceu em 04/07/2010 em Lisboa.
    3. 13. Arq. José Manuel Zea de Mantero Belard  Gráfico de Descendência até este ponto nasceu em 01/06/1926 em Lisboa (Mercês); faleceu em 01/10/1992 em Lisboa.

  5. 8.  D. Laura Mantero Belard Gráfico de Descendência até este ponto (3.Francisco2, 1.Joaquina1) nasceu em 10/04/1896 em Lisboa (São Mamede); faleceu em 16/05/1980 em Lisboa.

    Laura casou com Alexandre de Mendonça Alves em 08/12/1921 em Lisboa (Lumiar). Alexandre nasceu em 27/04/1893 em Lisboa (Coração de Jesus); faleceu em 15/03/1968 em Sabugosa, Tondela. [Ficha familiar] [Diagrama familiar]

    Filhos:
    1. 14. António Belard Mantero de Mendonça Alves  Gráfico de Descendência até este ponto nasceu em 10/10/1922 em Lisboa; faleceu em 12/06/1975 em Lisboa.
    2. 15. D. Maria Teresa Belard Mantero de Mendonça Alves  Gráfico de Descendência até este ponto nasceu em 03/04/1924 em Lisboa (Campo Grande); faleceu em 29/10/2018.

  6. 9.  Enrique Mantero BelardEnrique Mantero Belard Gráfico de Descendência até este ponto (3.Francisco2, 1.Joaquina1) nasceu em 18/12/1903 em Lisboa; faleceu em 26/05/1974 em Lisboa.

    Outros Eventos e Atributos:

    • Habilitações Académicas: Estudou engenharia na Universidade de Cambridge, curso que abandonou quando o pai morreu (1928) e ele teve de voltar para ajudar a gerir as empresas da família
    • Dados Biográficos: Tendo herdado do pai, aos 25 anos, uma vasta fortuna, soube administrá-la e aumentá-la de forma exemplar, constituíndo uma das grandes fortunas de Portugal. Depois do 25 de Abril, as nacionalizações de 1975 atingiram uma grande fatia do seu património, ao que ele já não assistiu, uma vez que faleceu um mês depois da revolução. Como não teve filhos, e era viúvo desde 1967, dispôs do seu património de forma benemérita, e através do seu complexo testamento instituíu várias obras notáveis, beneficiando particularmente a Santa Casa da Misericórdia, à qual deixou 70% da sua herança depois de satisfeitas as obrigações legais. Doou a sua casa do Restelo à Fundação Calouste Gulbenkian, que posteriormente a transmitiu à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, para aí ser instalada uma residência para pessoas de mérito cultural mas sem recursos, e que é hoje a Residência Faria Mantero e em cujo jardim existe um busto de Enrique Mantero Belard, da autoria de Simões de Miranda. Para perpetuar a memória da mulher, D. Gertrudes Eduarda Verdades de Faria (1905-1967), amante das artes e da música, doou à Câmara de Cascais a sua casa do Monte Estoril, na Av. de Sabóia, para aí ser instalada uma Casa-Museu com o seu nome, e que hoje é a Casa-Museu Verdades de Faria, dando cumprimento à vontade e às disposições testamentárias de Enrique Mantero Belard:

      "Deixo a minha casa e quinta denominada Torre de S. Patrício, sita na Avenida Sabóia, 60, Monte Estoril […] à Câmara Municipal de Cascais, nas seguintes condições: 1º - o edifício principal, e uma área de cerca de cinco mil metros quadrados, constituindo o jardim e a moldura verde da fachada sul, para serem utilizados como Casa-Museu e jardim público; 2º - [...] A Casa-Museu terá a designação de Museu Verdades de Faria [...]"

      Doou também para a Casa-Museu o que descreveu como

      "as minhas mobílias, quadros, gravuras, porcelanas, livros, adornos mobiliários, jóias, pratas e objectos de uso doméstico".

      Casa-Museu Verdades de Faria, Monte Estoril O edifício foi mandado construir em 1917 por Jorge O'Neill, com desenho de Raul Lino, e adquirido em 1942 por Enrique Mantero Belard. Na Casa-Museu funciona hoje o Museu da Música Portuguesa, que acolhe o espólio do musicólogo Michel Giacometti. Mais informação pode ser encontrada no site do Museu:

      Museu da Música Portuguesa - Casa Verdades de Faria

      Beneficiou também a Cruz Vermelha Portuguesa com 20% da sua herança, e deixou ainda 10% da mesma à Federação Portuguesa de Ténis, com a intenção de perpetuar a memória do irmão Artur Mantero Belard (1905-1933), que fora adepto da modalidade e falecera com apenas 27 anos.

    Enrique casou com D. Gertrudes Eduarda Verdades de Faria em 26/12/1931 em Lisboa. Gertrudes nasceu em 1905; faleceu em 10/06/1967 em Lisboa (Belém). [Ficha familiar] [Diagrama familiar]


  7. 10.  Eng. Artur Mantero Belard Gráfico de Descendência até este ponto (3.Francisco2, 1.Joaquina1) nasceu em 31/12/1905 em Lisboa; faleceu em 14/06/1933 em Lisboa (Lumiar); foi sepultado em Jazigo Mantero, nº 4920 - Cemitério dos Prazeres, Lisboa (Estrela), Portugal.

    Outros Eventos e Atributos:

    • Habilitações Académicas: Engenheiro-agrónomo (Instituto Superior de Agronomia, Lisboa)
    • Profissão: Agrónomo, colonialista, publicista e desportista
    • Obras Publicadas: Deixou muitos trabalhos valiosos acerca de assuntos coloniais
    • Dados Biográficos: Estagiou em S. Tomé e Príncipe e no Brasil. Foi director da Empresa Agrícola do Príncipe, na Roça Novo Brasil Foi campeão de Portugal de ténis em 1931 Há um verbete sobre ele na "Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira", que se reproduz aqui:
      Verbete sobre Artur Mantero Belard (1905-1933) na GEPB, 1945 "Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira", vol. 16, pg. 150 (c. 1945)

    Notas:

    Faleceu:
    Faleceu "no seu palacete à Alameda das Linhas de Torres", ou seja, na Quinta dos Lilases



Geração: 4

  1. 11.  Carlos Zea de Mantero Belard, II Gráfico de Descendência até este ponto (7.Carlos3, 3.Francisco2, 1.Joaquina1) nasceu em 20/06/1920 em Lisboa (São Sebastião da Pedreira); faleceu em 22/07/2006 em Connolly Hospital, Blanchardstown, Dublin, Irlanda.

    Outros Eventos e Atributos:

    • Profissão: Comerciante

    Notas:

    Faleceu:

    Notícia do falecimento de Carlos Zea de Mantero Belard, in notices.irishtimes.com

    Carlos casou com D. Maria Teresa de Jesus Perestrelo de Moser em 21/04/1949 em Lisboa (Lapa), e divorciou-se antes/de/1976. Maria nasceu em 29/03/1927 em Lisboa (Lapa); faleceu em 12/04/2009 em Cascais. [Ficha familiar] [Diagrama familiar]

    Filhos:
    1. 16. D. Teresa da Assunção Perestrelo de Moser Mantero  Gráfico de Descendência até este ponto

    Carlos casou com D. Ethna Mary Elisabeth Chamberlain [Ficha familiar] [Diagrama familiar]

    Filhos:
    1. 17. Carlos Mantero Belard, III  Gráfico de Descendência até este ponto
    2. 18. D. Ethna Maria Mantero Belard  Gráfico de Descendência até este ponto
    3. 19. D. Anne Caroline Mantero Belard  Gráfico de Descendência até este ponto
    4. 20. Francisco de Assis Mantero Belard  Gráfico de Descendência até este ponto
    5. 21. D. Amélia Mantero Belard  Gráfico de Descendência até este ponto
    6. 22. António Mantero Belard  Gráfico de Descendência até este ponto
    7. 23. José Mantero Belard  Gráfico de Descendência até este ponto
    8. 24. Arthur Mantero Belard  Gráfico de Descendência até este ponto

  2. 12.  Dr. Pedro Zea de Mantero Belard Gráfico de Descendência até este ponto (7.Carlos3, 3.Francisco2, 1.Joaquina1) nasceu em 03/05/1921 em Lisboa; faleceu em 04/07/2010 em Lisboa.

    Outros Eventos e Atributos:

    • Habilitações Académicas: Licenciado em Ciências Económicas e Financeiras (I.S.C.E.F.)
    • Profissão: Administrador da Sociedade Agrícola Porto Real e Bela Vista e da Sociedade de Agricultura de São Tomé e Príncipe
    • Condecorações: Comendador da Ordem do Mérito Agrícola

    Pedro casou com D. Maria del Carmen Zea Morales del Castillo [Ficha familiar] [Diagrama familiar]

    Filhos:
    1. 25. Dr. Francisco Xavier Zea Mantero  Gráfico de Descendência até este ponto nasceu em 25/12/1948 em Lisboa; faleceu em 10/06/2021 em Cascais.
    2. 26. José Artur Zea Mantero  Gráfico de Descendência até este ponto
    3. 27. D. Maria Carolina Zea Mantero  Gráfico de Descendência até este ponto
    4. 28. Pedro António Zea Mantero  Gráfico de Descendência até este ponto
    5. 29. D. Marta Zea Mantero  Gráfico de Descendência até este ponto

  3. 13.  Arq. José Manuel Zea de Mantero Belard Gráfico de Descendência até este ponto (7.Carlos3, 3.Francisco2, 1.Joaquina1) nasceu em 01/06/1926 em Lisboa (Mercês); faleceu em 01/10/1992 em Lisboa.

    Outros Eventos e Atributos:

    • Habilitações Académicas: Licenciado em Arquitectura (E.S.B.A.L.)
    • Profissão: Arquitecto
    • Nota: Esteve presente na cerimónia da Independência de São Tomé (12-07-1975)
    • Nota: Menção honrosa do "Prémio Valmor"

    José casou com D. Maria Helena Roque Gameiro Leitão de Barros cerca/de/1952 em Colares, Sintra. Maria nasceu em 17/05/1928 em Lisboa. [Ficha familiar] [Diagrama familiar]

    Filhos:
    1. 30. D. Ana de Jesus Leitão de Barros Mantero  Gráfico de Descendência até este ponto
    2. 31. D. Inês Leitão de Barros Mantero  Gráfico de Descendência até este ponto
    3. 32. Manuel Leitão de Barros Mantero  Gráfico de Descendência até este ponto
    4. 33. Rui Leitão de Barros Mantero  Gráfico de Descendência até este ponto

  4. 14.  António Belard Mantero de Mendonça Alves Gráfico de Descendência até este ponto (8.Laura3, 3.Francisco2, 1.Joaquina1) nasceu em 10/10/1922 em Lisboa; faleceu em 12/06/1975 em Lisboa.

    Outros Eventos e Atributos:

    • Profissão: Administrador de empresas

    António casou com D. Lucília de Oliveira Mateus [Ficha familiar] [Diagrama familiar]

    Filhos:
    1. 34. Eng. Miguel Mateus Mantero de Mendonça Alves  Gráfico de Descendência até este ponto nasceu em 12/01/1952 em Lisboa; faleceu em 27/04/2009 em Lisboa.
    2. 35. José Mateus Mantero de Mendonça Alves  Gráfico de Descendência até este ponto
    3. 36. Dr. Pedro Mateus Mantero de Mendonça Alves  Gráfico de Descendência até este ponto

  5. 15.  D. Maria Teresa Belard Mantero de Mendonça Alves Gráfico de Descendência até este ponto (8.Laura3, 3.Francisco2, 1.Joaquina1) nasceu em 03/04/1924 em Lisboa (Campo Grande); faleceu em 29/10/2018.




Links Rápidos

Contactar Connosco

Mensagem do webmaster

Se tiver alguma dúvida ou questão em relação a este site, por favor envie-me um e-mail. Procurei sempre documentar todas as informações apresentadas.