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Os Belard

Genealogia e história de uma família em Belard.pt

D. Teresa da Assunção Perestrelo de Moser Mantero

D. Teresa da Assunção Perestrelo de Moser Mantero



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Geração: 1

  1. 1.  D. Teresa da Assunção Perestrelo de Moser Mantero

    Teresa casou com Manuel d'Orey Capucho [Ficha familiar] [Diagrama familiar]

    Filhos:
    1. Manuel de Moser Mantero d'Orey Capucho
    2. Nuno de Moser Mantero d'Orey Capucho

Geração: 2

  1. 2.  Carlos Zea de Mantero Belard, II nasceu em 20/06/1920 em Lisboa (São Sebastião da Pedreira) (filho de Dr. Carlos Mantero Belard, I e D. Carolina Maria Zea y Ataolaurruchi); faleceu em 22/07/2006 em Connolly Hospital, Blanchardstown, Dublin, Irlanda.

    Outros Eventos e Atributos:

    • Profissão: Comerciante

    Notas:

    Faleceu:

    Notícia do falecimento de Carlos Zea de Mantero Belard, in notices.irishtimes.com

    Carlos casou com D. Maria Teresa de Jesus Perestrelo de Moser em 21/04/1949 em Lisboa (Lapa), e divorciou-se antes/de/1976. Maria nasceu em 29/03/1927 em Lisboa (Lapa); faleceu em 12/04/2009 em Cascais. [Ficha familiar] [Diagrama familiar]


  2. 3.  D. Maria Teresa de Jesus Perestrelo de Moser nasceu em 29/03/1927 em Lisboa (Lapa); faleceu em 12/04/2009 em Cascais.
    Filhos:
    1. 1. D. Teresa da Assunção Perestrelo de Moser Mantero


Geração: 3

  1. 4.  Dr. Carlos Mantero Belard, IDr. Carlos Mantero Belard, I nasceu em 24/01/1895 em Lisboa (filho de D. Francisco de Assis Diego José Maria del Rosário Mantero y Velarde e D. Maria Amélia Muller Belard); faleceu em 24/09/1980 em Dublin, Irlanda.

    Outros Eventos e Atributos:

    • Habilitações Académicas: Licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas (U.L.), em Direito e Economia Política (U. Livre de Bruxelas) e em Ciências Económicas (U. Columbia, Nova York)
    • Profissão: Deputado à Assembleia Nacional pelo círculo de São Tomé (1938-1942 e 1949-1957)
    • Profissão: Presidente do conselho de administração da Sociedade Comercial Francisco Mantero Lda. e da Sociedade de Agricultura Colonial, presidente da Câmara de Comércio de Lisboa (1949-1954) e da Associação Comercial de Lisboa, chefe da Missão Económica Portuguesa ao Brasil (1949), director da revista Comércio Português (1949-1955)
    • Condecorações: Grande oficial da Ordem do Mérito, de Itália Comendador da Ordem de Orange Nassau, dos Países Baixos Comendador da Ordem de Danneborg, da Dinamarca Oficial da Ordem da Legião de Honra, de França Grã-cruz da Ordem do Cruzeiro do Sul, do Brasil
    • Morada: Em 1941 adquiriu em Cascais a casa que fora mandada construir pelo médico D. António de Lencastre em 1898, em terreno sobranceiro à Praia da Conceição, e que lhe tinha sido cedido pela Duquesa de Palmela. Vendida pelos seus herdeiros em 2000, é hoje a Albergaria Albatroz. Casa Lencastre-Mantero, também chamada Casa do Pelicano Brasão dos Mantero, no tecto da Sala de Jantar da Casa Lencastre-Mantero
    • Nota: Como curiosidade, reproduzo aqui uma carta sua para o pai, D. Francisco Mantero, expedida de Nova York a 08/08/1917 e recebida a 04/09, existente no Fundo Francisco Mantero do Arquivo Histórico Ultramarino, em que Carlos Mantero Belard comenta a possibilidade de recrutamento nos Estados Unidos de cidadãos estrangeiros no quadro da Primeira Grande Guerra. Chamo a atenção para o facto de o papel timbrado conter "C. BELARD-MANTERO", à portuguesa, com o apelido do pai no fim, o que não é a forma como este ramo da família habitualmente usa o apelido. Deliciosa também a forma como se despede do pai, "Beija-lhe a mão o seu filho"... Outros tempos! Carta de Carlos Mantero Belard para o pai, D. Francisco Mantero, 08/08/1917. Fundo Francisco Mantero, Arquivo Histórico Ultramarino

    Carlos casou com D. Carolina Maria Zea y Ataolaurruchi em 20/09/1919 (Católico) em Capela da Embaixada de Espanha, Lisboa. Carolina nasceu em 12/09/1903 em Madrid, Espanha; faleceu em 27/01/1996 em Lisboa. [Ficha familiar] [Diagrama familiar]


  2. 5.  D. Carolina Maria Zea y Ataolaurruchi nasceu em 12/09/1903 em Madrid, Espanha; faleceu em 27/01/1996 em Lisboa.
    Filhos:
    1. 2. Carlos Zea de Mantero Belard, II nasceu em 20/06/1920 em Lisboa (São Sebastião da Pedreira); faleceu em 22/07/2006 em Connolly Hospital, Blanchardstown, Dublin, Irlanda.
    2. Dr. Pedro Zea de Mantero Belard nasceu em 03/05/1921 em Lisboa; faleceu em 04/07/2010 em Lisboa.
    3. Arq. José Manuel Zea de Mantero Belard nasceu em 01/06/1926 em Lisboa (Mercês); faleceu em 01/10/1992 em Lisboa.


Geração: 4

  1. 8.  D. Francisco de Assis Diego José Maria del Rosário Mantero y VelardeD. Francisco de Assis Diego José Maria del Rosário Mantero y Velarde nasceu em 04/10/1853 em Puerto Real, Cádiz, Espanha (filho de D. Antonio José Maria del Carmen Mantero y Velez e D. Joaquina Maria Josefa Ignacia de la Santisima Trinidad Velarde y Romero); faleceu em 23/04/1928 em Lisboa (Lumiar); foi sepultado em Jazigo Mantero, nº 4920 - Cemitério dos Prazeres, Lisboa (Estrela), Portugal.

    Outros Eventos e Atributos:

    • Também conhecido por: Francisco Mantero
    • Condecorações: Grã-cruz da Ordem Civil do Mérito Agrícola (24/5/1902) Cavaleiro (10/5/1923) e Comendador da Ordem de Cristo Cavaleiro de 1ª classe da Ordem do Mérito Naval de Espanha, com distintivo branco Comendador da Ordem de Leopoldo, da Bélgica Cavaleiro grã-cruz da Ordem de Isabel, a Católica, de Espanha
    • Obras Publicadas: "A mão d'obra em S. Thomé e Principe", Lisboa, ed. Autor, 1910 (com edições em português, espanhol, francês e inglês) "A mão d'obra indígena nas colónias africanas", Lisboa, Sociedade de Geografia, 1924 (tese apresentada no 2º Congresso Colonial Nacional) "Elementos de Estatística de São Tomé e Príncipe" "Os Meios de Comunicação em São Tomé e Príncipe"
    • Dados Biográficos: Em 1869, quando ele tinha 16 anos, o seu tio D. Francisco de Assis Velarde y Romero (Belard) (1823-1892), na altura já um próspero comerciante e agricultor, convidou-o a juntar-se-lhe em São Tomé para o ajudar nos negócios. D. Francisco Mantero começou por se dedicar ao comércio, mas rapidamente se associou ao tio na exploração da roça Santa Margarida, e começou também a exploração das roças Monte Macaco e Maianço com o sócio Manuel Joaquim Teixeira. Na década de 1880 formou a roça Esperança e começou a explorar vastas concessões na Ilha do Príncipe, como a roça Infante D. Henrique, que fundou e administrou. Já depois de casado com sua prima D. Maria Amélia Muller Belard (1870-1952), em 1895, foi convidado para gerir a grande roça Água-Izé, que tinha sido fundada por João Maria de Sousa e Almeida, o famoso barão de Água-Izé, e era então propriedade do Banco Nacional Ultramarino. D. Francisco Mantero imprimiu uma estrutura empresarial à exploração das roças de São Tomé, fundando a Companhia da Ilha do Príncipe e a Sociedade Agrícola Colonial, as duas mais importantes sociedades de São Tomé e Príncipe da época, das quais foi administrador e um dos principais accionistas. A Companhia da Ilha do Príncipe veio a comprar a roça Água-Izé em 1898, e a Sociedade Agrícola Colonial integrou, entre outras, a roça Santa Margarida fundada pelo seu tio e sogro.
      Acção da Sociedade de Agricultura Colonial, 1898 Acção da Sociedade de Agricultura Colonial, de 1898, com a assinatura de D. Francisco Mantero Esta visão empresarial da agricultura estendeu-se a outras colónias: D. Francisco Mantero fundou em Angola a Companhia de Cabinda e a Companhia do Cazengo, em Moçambique criou os Prazos de Lugela e fundou a Companhia de Timor. Em 1889 solicitou ao Governador de São Tomé a concessão de um caminho de ferro na ilha, que não teve na altura qualquer efeito mas foi o ponto de partida para o movimento que levaria à construção das várias linhas de caminho de ferro em São Tomé e Príncipe. Note-se que em 1895 já existiam linhas de caminho de ferro privadas nas roças mais importantes, como por exemplo na roça Santa Margarida. Depois de regressar definitivamente a Lisboa fundou, em 5/8/1916, a Sociedade Francisco Mantero, Lda., desde 1967 denominada Sociedade Comercial Francisco Mantero, S.A.R.L. Foi presidente da Câmara de Comércio Espanhola em Lisboa, presidente da direcção do Asilo da Infância Desvalida do Lumiar e da Escola José Estêvão, sócio fundador da Sociedade de Geografia de Lisboa, sócio benemérito da Academia Musical (1883), presidente honorário do Centro Colonial de Lisboa e sócio honorário da Associação de Escritores e Artistas de Madrid. Segundo o Dr. Jorge Forjaz, in "Genealogias de São Tomé e Príncipe - Subsídios", 2011,

      "Consta que o Rei D. Carlos o quis agraciar «com o título de conde e posteriormente de marquês, inequivocamente recusados por Francisco Mantero»".

      Não tenho elementos que confirmem ou desmintam esta afirmação. Em 1971, a Câmara Municipal de Lisboa atribuiu o seu nome a uma rua na freguesia dos Olivais. O seu importantíssimo espólio documental foi depositado pelo seu bisneto Dr. Francisco Xavier Zea Mantero (1948-2021) no Arquivo Histórico Ultramarino, onde ficou com o nome "Fundo Francisco Mantero". Há um verbete sobre ele na "Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira", que se reproduz aqui:
      Verbete sobre D. Francisco Mantero (1853-1928) na GEPB, 1947 "Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira", vol. 16, pg. 150 (1947) Este verbete tem um erro: D. Francisco Mantero nasceu em Cádiz e não em Lisboa
      Duarte Pape e Rodrigo Rebelo de Andrade não deixam de considerar o papel de D. Francisco Mantero no desenvolvimento da agricultura em São Tomé:
      "As Roças de São Tomé e Príncipe", Lisboa, Tinta-da-China, 2013, pg. 27
    • Morada: D. Francisco Mantero comprou a Quinta dos Lilases, no Lumiar, e durante 25 anos dedicou-se intensamente à restauração e ampliação da casa da mesma. Em 1897 comprou a parte rústica da Quinta das Conchas, que lhe ficava anexa. No centro do grande lago artificial da Quinta das Conchas mandou fazer duas pequenas ilhas arborizadas com palmeiras, que evocam as ilhas de São Tomé e Príncipe. A Quinta dos Lilases antigamente A Quinta dos Lilases hoje, sede da Academia Portuguesa de História O lago na Quinta das Conchas com as duas pequenas ilhas artificiais simbolizando São Tomé e Príncipe

    Francisco casou com D. Maria Amélia Muller Belard em 10/11/1887 (Católico) em Igreja de Santa Isabel, Lisboa. Maria (filha de D. Francisco de Assis Velarde y Romero (Belard) e D. Amélia Muller) nasceu em 10/12/1870 em Lisboa (Mártires); faleceu em 01/08/1952 em Lisboa (S. Sebastião da Pedreira). [Ficha familiar] [Diagrama familiar]


  2. 9.  D. Maria Amélia Muller BelardD. Maria Amélia Muller Belard nasceu em 10/12/1870 em Lisboa (Mártires) (filha de D. Francisco de Assis Velarde y Romero (Belard) e D. Amélia Muller); faleceu em 01/08/1952 em Lisboa (S. Sebastião da Pedreira).

    Outros Eventos e Atributos:

    • Também conhecido por: 01/08/1952, Assento de Óbito; Maria Amélia Belard Muller E Maria Amélia Belard Mantero

    Notas:

    Faleceu:
    Embora o Dr. Jorge Forjaz indique a data de 12 de Agosto, o Registo de Óbito é de 1 de Agosto
    Faleceu de diabetes, segundo o mesmo registo

    Filhos:
    1. Dr. António Mantero Belard de Albuquerque e Castro nasceu em 10/04/1889 em Lisboa (Santa Isabel); faleceu em 02/12/1952 em Lisboa (S. Sebastião da Pedreira).
    2. Francisco Mantero Belard nasceu em 26/05/1891 em Lisboa (Santa Isabel); foi baptizado em 25/07/1891 em Igreja de Santa Isabel, Lisboa; faleceu cerca/de/1955 em Lisboa (S. Sebastião da Pedreira).
    3. D. Amélia Mantero Belard nasceu em 12/06/1892 em Lisboa (Santa Isabel); faleceu em 19/09/1975 em Lisboa.
    4. 4. Dr. Carlos Mantero Belard, I nasceu em 24/01/1895 em Lisboa; faleceu em 24/09/1980 em Dublin, Irlanda.
    5. D. Laura Mantero Belard nasceu em 10/04/1896 em Lisboa (São Mamede); faleceu em 16/05/1980 em Lisboa.
    6. Enrique Mantero Belard nasceu em 18/12/1903 em Lisboa; faleceu em 26/05/1974 em Lisboa.
    7. Eng. Artur Mantero Belard nasceu em 31/12/1905 em Lisboa; faleceu em 14/06/1933 em Lisboa (Lumiar); foi sepultado em Jazigo Mantero, nº 4920 - Cemitério dos Prazeres, Lisboa (Estrela), Portugal.




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