Genealogia e história de uma família em Belard.pt

| Nome | Elias Lopes Rodrigues | |
| Título | Comendador | |
Parentesco![]()  | com Francisco de Assis Velarde y Romero (Belard) | |
| Nascimento | 22/11/1896 | Cavernães, Viseu    | 
| Sexo | M. | |
| Condecorações | Comendador da Ordem do Império | |
| Cartões de Visita | ![]()  | |
| Dados Biográficos | Elias Lopes Rodrigues foi para São Tomé em 1907, com 11 anos de idade, a bordo do paquete "África", na mesma viagem em que seguia o Príncipe Real D. Luís Filipe na sua celebrada viagem ao Ultramar. Iniciou a vida como praticante no estabelecimento comercial de um conterrâneo, e cedo se instalou por conta própria, com importantes representações comerciais, incluindo a Renault. Voltou pela primeira vez a Portugal em 1923, com 27 anos, e já então explorava roças por aluguer, a que mais tarde juntou outras adquiridas, como a Vila Mendes, Laranjeiras e Praia da Conceição, em São Tomé, e a Praia de Évora no Príncipe. Montou na roça Laranjeiras a única fábrica de gelo da ilha, que abastecia a cidade e a navegação, e também explorou, além do cacau, uma fábrica de aguardente e outra de óleo de palma. Em determinada altura, e de acordo com o governador de Fernando Pó, estabeleceu uma ligação marítima entre as duas ilhas. Tornou-se proprietário de largos tratos de terreno e imóveis na cidade, entre os quais o edifício sede do Banco Nacional Ultramarino, que este tomou de aluguer e depois comprou. Era comendador da Ordem do Império, venera que lhe foi colocada pessoalmente pelo Presidente da República, Marechal Óscar de Fragoso Carmona, na visita presidencial a São Tomé e Angola realizada nos meses de Julho e Agosto de 1938, na sequência da doação que Elias Lopes Rodrigues havia feito dos terrenos para a construção do aeroporto de São Tomé, implantado em parte da roça Diogo Nunes. Conta-se que, por altura desta visita a São Tomé do Marechal Carmona [ou será que esta história se passou com a visita de Craveiro Lopes em 1954?], Elias Lopes Rodrigues terá organizado pessoalmente o apoio popular e as manifestações de regozijo aquando da chegada do Presidente, distribuindo abundantes gratificações entre a população. Daí que, quando o Marechal Carmona acenava à população, entre os gritos de "Viva o Senhor Presidente!" se ouviam também alguns "Viva o Senhor Elias!"... Carmona, que era um pouco surdo, terá então comentado: "_Ó Sr. Elias, parece-me que ouço gritar o seu nome..." Ao que Elias Lopes Rodrigues retorquiu: "_Não, não, Sr. Presidente, os vivas são todos para si!..."  | |
| Óbito | 29/01/1967 | Lisboa (São João de Deus)    | 
| ID da pessoa | I060 | Belard | 
| Última alteração | 04/04/2022 | |
| Família | D. Helena Sofia Rodrigues Belard da Fonseca,   nasc. 21/10/1897, Lisboa (Coração de Jesus)  fal. 28/06/1982, Estoril   (Idade 84 anos)  | |||||||||||
| Casamento | 12/08/1922 | Lisboa (São Sebastião da Pedreira)    | 
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| Tipo: Católico | ||||||||||||
| Idade com que casaram | Elias tinha 25 anos e 9 meses, Helena Sofia tinha 24 anos e 10 meses. (≠ 11 meses - Estiveram casados 44 anos e 5 meses). | |||||||||||
| Filhos | 
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| ID da Família | F29 | Ficha familiar | Diagrama familiar | ||||||||||
| Última alteração | 16/10/2020 | |||||||||||
| Mapa de Eventos | 
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| Legenda de Pin | |||||||||
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